Rua de Santiago 13, 17, 19
Nestes três imóveis funcionara desde o início do Século XX uma oficina metalúrgica, referida como “Sociedade Industrial Metalúrgica”, que encerra a sua actividade em 1986. A natureza industrial da arquitetura dos espaços e a sua proximidade relativamente à sede da escola proporcionam ao Ar.Co uma extensão orgânica e funcional das suas instalações na Rua de Santiago 18. Em Dezembro de 1986, o Ar.Co compra a Júlio Ferry Borges e sua mulher o espaço da Rua de Santiago 19 (“prédio urbano composto por dois barracões”) por quinze milhões de escudos. A escola vende metade dos espaços ao I.F.I.C.T. de Adolfo Gutkin e faz obras de adaptação, orientadas por Eduardo Trigo de Sousa. Numa fase inicial, o nº19 alberga a Joalharia, o Desenho e a Pintura. Em Janeiro de 1989, a escola adquire mais dois espaços (também propriedade do casal Ferry Borges): o nº 13-A da Rua de Santiago (onde é instalada a Escultura e, posteriormente, também a Joalharia) e o prédio urbano com os números 17 e 17A, do qual a escola apenas utilizará o andar térreo, inicialmente como residência de artistas convidados e depois como atelier de Pintura.