Audiovisuais
A década de 70 está repleta de audiovisuais. Eduardo Sérgio orienta em 1973/74 o primeiro Curso Livre na matéria e o folheto desse ano menciona o Gabinete Audiovisual, que “aceita encomendas para a concepção e realização de programas AV (diaporama, multivisão, sequências de diapositivos e filme fixo) e promove cursos de Iniciação e de Especialização no campo dos meios audiovisuais.” Os Audiovisuais são uma tecnologia e uma área de produção, divulgação e formação. Durante uns tempos, são ainda um omnipresente elemento constitutivo de espectáculos, encenações, “experiências” e improvisações transdisciplinares. Em 1976/77 o sector é orientado por Ana Hatherly e Eduardo Sérgio, oferecendo formação em “cinema/diaporama”. No ano seguinte a responsabilidade volta a ser de Eduardo Sérgio, que conta com a colaboração de Maria do Carmo Galvão Teles (Fotografia) e Mário César Soares (Som). A formação inclui a execução colectiva de narrativas visuais/sonoras. No folheto informativo de 1979/80, Maria do Carmo Galvão Teles surge como responsável pelos Audiovisuais, substituída em 1981-82 por Graça Costa Cabral. Enquanto área formativa e de actividades, os Audiovisuais duram até à década de 80. A imagem em movimento só voltará ao Ar.Co de forma organizada com a criação de um Centro de Audio e Vídeo e as colaborações de Edgar Pêra (1995) e Laurent Simões (1996 - 2003), que orientam formação de curta duração em Vídeo e Super 8. Em 2004, a partir de uma proposta de Marcelo Costa, a imagem em movimento e o audio voltam a constituir um programa formativo ambicioso e abrangente: o curso “Vídeo/Som e Novos Media de Autor” que passa a departamento no ano seguinte e muda o seu nome, sucessivamente, para “Vídeo/Audio e Novos Media” (2006/07) e “Cinema/Imagem em Movimento” (2007/08).